Mesmo com as montadoras ainda apresentando problemas com componentes eletrônicos, a produção de veículos em novembro foi a maior do ano, alcançando 206 mil unidades, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. A alta na comparação com outubro foi de 15,1%, com o setor voltando a superar a marca de 200 mil veículos após oito meses.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 6, pela Anfavea, entidade que representa as montadoras, e o balanço mostra que a indústria automotiva apresentou queda de 13,5% na comparação com novembro de 2020, e o resultado foi o menor para o mês desde 2015.
O total montado no acumulado desde janeiro chegou a 2,04 milhões, um crescimento de 12,9%, mas a comparação é contra um ano que teve um mês a menos de produção, já que, por conta da chegada da pandemia, a indústria parou em abril de 2020. As vendas de veículos, comprometidas por falta de carros nas concessionárias, registraram o menor volume para meses de novembro em 16 anos. No total, 173 mil unidades, na soma de todas as categorias, foram entregues, 23,1% a menos do que no penúltimo mês do ano passado.
Já as exportações das montadoras tiveram queda no mês passado, quando os embarques somaram 28 mil veículos, 36,3% abaixo do mesmo período de 2020. Se comparado a outubro, a queda dos embarques, que têm a Argentina como principal destino, foi de 6%, levando o total exportado desde o início do ano para 334,8 mil. É um crescimento de 17,1% em relação aos onze primeiros meses de 2020.
O balanço da Anfavea informa ainda que as montadoras de veículos fecharam 42 vagas de trabalho em novembro, empregando no fim do mês 102,6 mil pessoas.