A falta de insumos e de matérias-primas afetaram, em média, 68% das empresas das indústrias extrativa e de construção, em outubro de 2021. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e revela que o percentual é menor do que o verificado em fevereiro deste ano, quando 73% das empresas relataram o problema.
Conforme a Confederação, a situação está bastante complicada e mais da metade das indústrias avalia que esse desajuste só terá fim a partir de abril de 2022. Segundo a pesquisa, em 18 dos 25 setores da indústria de transformação consultados, mais de dois terços afirmaram que, mesmo em negociações com o valor acima do habitual, está mais difícil obter os insumos no mercado doméstico.
Esse cenário atinge, por exemplo, 90% do setor de calçados; 88% das indústrias de couro, 85% dos fabricantes de móveis; 79% da indústria química; 78% do vestuário e 78% das madeireiras, além de 77% das indústrias de equipamentos de informática e produtos eletrônicos e 76% do setor de bebidas.