Aos 110 anos, a Tramontina investe na internet das coisas e no segmento de cerâmicas

Crédito: Shutterstock/Divulgação

A Tramontina está mudando. E aos 110 anos. Conhecida pelos talheres, panelas, ferramentas, mesas, sofás, coifas e até mesmo pequenos veículos elétricos, a empresa de Carlos Barbosa passa agora pela um outro terreno: a internet das coisas. Durante a pandemia, a gigante gaúcha viu sua receita aumentar 20% neste ano, para R$ 10 bilhões.

Um “inteligente” cooktop (conjunto de bocas de fogão independente de forno), apelidado de Guru, que pode ser usado com o auxílio de um smartphone será o lançamento da companhia agora em dezembro. A novidade foi desenvolvida dentro de casa e testada por Clóvis Tramontina.

Alem disso, a Tramontina está pronta para investir no segmento de cerâmica, e o primeiro produto é um conjunto de jantar a ser produzido em uma fábrica a ser inaugurada em Pernambuco no próximo ano.

Outra novidade é a sucessão na empresa em 2022. Aos 65 anos, Clóvis Tramontina, no cargo desde 1990, dá lugar ao sócio Eduardo Scomazzon, hoje vice-presidente. Isso dará início a um processo de intercalar o poder das duas famílias que controlam a empresa gaúcha desde o fim dos anos 1940. Scomazzon, contemporâneo de Tramontina, vai preparar o terreno para a quarta geração assumir o poder. E o candidato natural é Marcos Tramontina, de 36 anos, atual diretor financeiro e filho de Clóvis.