O começo da semana vai revelar o rescaldo de sexta-feira, com o mercado financeiro reagindo às notícias do impacto da nova variante do Coronavírus identificada na África do Sul, e as consequências na economia global. A Organização Mundial do Turismo (OMT), por exemplo, já sinalizou que os prejuízos do setor em 2021 devem atingir 2 trilhões de dólares.
No cenário interno temos o Relatório Focus divulgado agora a pouco com estimativas do mercado financeiro. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021 subiu de 10,12% para 10,15%. Para 2022, também subiu, de 4,96% para 5,00%. A meta de inflação perseguida pelo BC é de 3,75% em 2021, 3,50% em 2022. Já a taxa básica de juros (Selic), o ponto-médio das expectativas manteve-se em 9,25% em 2021, 11,25% em 2022. Para o dólar, a média das estimativas foi mantida em R$ 5,50 tanto para o fim deste ano quanto no próximo, e queda de 0,70% para 0,58% no PIB para 2022.
Além disso, dois indicadores do mercado de trabalho devem apresentar dados importantes como o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) de outubro e a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua) de setembro, que sairão nesta terça-feira. Outro dado importante é o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro do terceiro trimestre, que será divulgado na quinta-feira.
O Caged, por exemplo, pelo último levantamento divulgado e setembro foram criados 313,9 mil novos postos formais de trabalho no Brasil. O agrupamento que mais gerou empregos foi o setor de serviços, com 143 mil novos postos.
Na PNAD Contínua de setembro, que o IBGE divulga na terça-feira (30), os números do último levantamento mostraram leve redução (-1,3%) na taxa de desemprego no Brasil, que ficou em 13,2% no trimestre encerrado em agosto. O número indicava que 13,7 milhões de brasileiros seguiam sem trabalho.
Já para o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre de 2021, que será anunciado na quinta-feira (2) pelo IBGE, no segundo trimestre do ano ficou estável, com queda de 0,1% em relação ao primeiro trimestre. No acumulado de 12 meses, o PIB registrou alta de 1,8%.