O relatório de Riqueza Global Allianz 2021 revela que nunca se economizou tanto quanto em 2020, justamente no período da pandemia de coronavírus. O documento revela que pela primeira vez, os depósitos bancários em todo o mundo cresceram 11,9%. E no Brasil não foi diferente.
A alta nos depósitos bancários (28,4%) impulsionou o crescimento dos ativos financeiros brutos das famílias, que aumentaram 13,2% no ano passado. Entram nessa categoria: caixa e depósitos bancários, contas a receber de seguradoras e instituições de pensões, títulos (ações, obrigações e fundos de investimento) e demais contas a receber.
Entretanto, no mesmo período, o endividamento também cresceu, especialmente na América Latina. Famílias latino-americanas somaram uma dívida de 960 bilhões de euros, alta de 7,5% comparada a 2019. Brasil e México carregam a maior parte desse número e representam 73% das dívidas da região.
estudo avaliou os impactos da pandemia de Covid-19 nos ativos e dívidas de famílias de 60 países, incluindo o Brasil, ao longo de 2020.