Operação identifica conserto irregular e superfaturado de veículos no bairro Azenha

Esquema semelhante já havia sido desarticulado pela Polícia Civil em 2016

POLÍCIA
Motorista de 51 anos, natural de Piraquara, Paraná, morreu no acidente

A Guarda Municipal e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) realizaram, nesta terça-feira, uma operação integrada para coibir o conserto irregular de automóveis em frente a lojas de autopeças instaladas no bairro Azenha, em Porto Alegre.

Os farsantes fingiam ser funcionários do comércio local, abordando condutores à procura de reparos nos automóveis. Os proprietários, confiando nos golpistas, permitiam a realização do conserto, em via pública.

Em 2016, a Polícia Civil já havia prendido preventivamente quatro pessoas que extorquiam clientes no mesmo local. O secretário-adjunto de Segurança Pública, Luis Ernesto Zottis, que é comissário da Polícia Civil, lembra que na época, consertos com custo estimado em R$ 20 saíam “por mais de R$ 6 mil”.

Conforme o artigo 179 do Código de Trânsito Brasileiro, “é proibido realizar reparo em via pública, exceto nos casos de impedimento absoluto da remoção do veículo”. Além disso, o Código de Posturas de Porto Alegre – Lei Complementar, nº 12, de 7 de janeiro de 1975 -, no artigo 18, também determina a proibição, salvo nos casos de emergência.

Na operação, os agentes da Prefeitura identificaram ao menos um homem que já havia sido preso em 2016.