Motoqueiros voluntários que haviam se unido às buscas localizaram, na tarde desta terça-feira, o maratonista Carlos Freitas, de 65 anos, considerado desaparecido desde a madrugada do último domingo, em Rio Grande, no litoral Sul.
Conforme a Defesa Civil do município, ele está bem, porém debilitado. Voluntários avistaram o atleta deitado a cerca de um quilômetro para dentro de um floresta de Pinus existente na região. Agentes da Defesa Civil foram até o local e encaminharam o atleta à UPA de Rio Grande para exames.
O percurso da maratona é de 226 quilômetros entre o Chuí e a Praia do Cassino. Por estar com bolhas nos pés, Freitas pegou carona de carro em uma parte do trajeto. Por esse motivo, acabou desclassificado, mas, mesmo assim pretendia completar a prova. Freitas é de São Paulo e já havia participado da ultramaratona.
Desaparecimento
A prova Extremo Sul Ultramarathon teve início no sábado e terminou no domingo. Desde então, Freitas era considerado desaparecido. Ele não entrou em contato com a família, em especial com a esposa – que o acompanhou na viagem ao Chuí, onde a prova começou.
De acordo com a Defesa Civil de Rio Grande, o homem havia percorrido cerca de 100 quilômetros da prova, quase metade do percurso, quando parou em uma das bases destinadas para alimentação e hidratação.
Apesar de notificado sobre a desclassificação, Freitas optou por seguir o trajeto, a pé, em direção à linha de chegada. O último contato do corredor com a família havia se dado na manhã de domingo.