As buscas pelo maratonista Carlos Freitas, de 65 anos, desaparecido desde domingo no litoral Sul gaúcho, passaram nesta terça-feira a empregar drones e um helicóptero da Marinha. Além dos recursos aéreos para a cobertura da área onde o homem possivelmente desapareceu, mais 15 militares chegaram à praia do Cassino, em Rio Grande, para reforçar as equipes de seis órgãos que fazem buscas ao atleta. Hoje, os trabalhos se concentraram nas proximidades da região do Taim e do Farol de Sarita.
Natural de São Paulo, Carlos Freitas não completou a prova Extremo Sul Ultramarathon que teve início no sábado e terminou no domingo. Desde então, ele é considerado desaparecido. Freitas não entrou em contato com a família, em especial com a esposa – que o acompanhou na viagem ao Chuí, onde a prova começou.
De acordo com a Defesa Civil de Rio Grande, o homem havia percorrido cerca de 100 quilômetros da prova, quase metade do percurso, quando parou em uma das bases destinadas para alimentação e hidratação. Na sequência, Freitas embarcou em um veículo da própria organização do evento. Como o ato não é permitido no regulamento da competição, o atleta acabou desclassificado da competição.
Apesar de notificado, o atleta optou por seguir o trajeto, a pé, em direção à linha de chegada que nunca chegou a cruzar. O último contato do corredor com a família se deu na manhã de domingo. A investigação do caso é feita pela 2ª Delegacia de Rio Grande, sob comando do delegado Rafael Patella.
A organização do evento, em comunicado, solicitou ajuda de toda comunidade da região. “Pedimos ajuda a todos que tenham carros tracionados, motos, triciclos e conhecimento da região entre o Sarita e o Navio Altair, para dentro e para fora, que queiram percorrer esta zona e ajudar nas buscas. Todas as ajudas serão bem vindas”, ressalta postagem feita nas redes sociais do evento.
