Pela primeira vez, desde o início da crise sanitária causada pelo coronavírus, 23 estados registraram taxa de ocupação em leitos Covid-19, clínicos e de UTI, abaixo de 50%. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira.
Segundo a pasta, na prática, a taxa de ocupação tem parâmetro considerado como dentro da normalidade e a redução na ocupação dos leitos de UTI indica que os hospitais de todo o Brasil, tanto da rede pública quanto da rede privada, estão registrando menos casos graves ou gravíssimos e internações por Covid-19. As informações são consolidadas pelo ministério com base nas informações disponibilizadas diariamente pelas Secretarias Estaduais de Saúde.
Os dados apontam que Espírito Santo, Pernambuco e Rondônia permanecem em estado de alerta, com taxa de ocupação entre 51% e 69%. Minas Gerais é o único estado que apresenta situação grave, registrando taxa de ocupação em seus leitos de enfermaria Covid-19, destinados aos casos moderados e graves que não necessitam de ventilação mecânica, de 80% a 94%. Em contrapartida, é o segundo estado com menor ocupação em leitos de UTI, voltado aos casos graves e gravíssimos, com apenas 16% de ocupação.
Vacinação
Na avaliação do Ministério da Saúde, o atual cenário epidemiológico é resultado da adesão da população à vacinação contra a Covid-19. Cerca de 349,9 milhões de doses foram distribuídas para todo país.
Até o momento, cerca de 283 milhões de doses de vacina contra covid-19 foram aplicadas em todos os estados e no Distrito Federal, o que representa 88,5% do públcio-alvo. Já a segunda dose foi aplicada em 125,1 milhões de brasileiros.
Para acelerar a campanha de vacinação contra a Covid-19, o governo antecipou a chegada de mais de 24,4 milhões de doses de vacinas para o mês de novembro. A previsão de entrega dos laboratórios aumentou de 61,8 milhões de doses para 86,2 milhões até o fim de novembro. A previsão é que sejam entregues 21,7 milhões de doses da Astrazeneca, 56,7 milhões da Pfizer e 7,7 milhões da Janssen, de dose única.