Estudo: brasileiros se sentem seguros com vacinação contra Covid-19

Pesquisa feita a pedido da Pfizer Brasil e da SBIm ouviu 2 mil pessoas

Foto: Alina Souza/CP

Um levantamento feito a pedido da Pfizer Brasil e da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) mostrou que o sentimento de segurança gerado com o aumento na taxa de imunização contra a Covid-19 abrange 75% da população. Duas mil pessoas foram entrevistadas pela sondagem. Outros 20% disseram se sentir inseguros, enquanto 86% afirmaram ter medo de que haja uma nova onda da doença.

As perguntas fazem parte da pesquisa “Vacina. Tomar para retomar”, respondida pela internet por pessoas com 16 anos ou mais, em todas as regiões do país, entre 19 e 29 de outubro.

Segundo o resultado do questionário, feito para entender as expectativas e os aprendizados dos brasileiros para o cenário pós‐pandemia, as sensações despertadas pela ampliação da vacinação no país foram de impacto positivo: esperança apareceu em primeiro lugar com 29%; seguida de otimismo com 24%; e alívio com 16%. Só esses três sentimentos somaram 69%.

Entre as atividades, os entrevistados pretendem resgatar em primeiro lugar, com 40% das respostas, a chance dos encontros mais frequentes com a família e/ou amigos e a vontade de frequentar espaços fechados, como shoppings, cinemas, teatros, academias, igrejas e restaurantes.

Em seguida, com 35%, frequentar espaços abertos como parques, praças, praias; viajar com 32% e ir a eventos de aglomeração como shows, festas e estádios, com 23%. Outros 18% citaram cursos presenciais e 16% o trabalho presencial. Ainda há 15% afirmando que já voltaram a realizar todas as atividades normalmente.

O levantamento mostrou que para 64% dos internautas a população está mais consciente sobre hábitos de saúde e higiene para a prevenção de doenças depois de passar por uma pandemia. Entre hábitos adquiridos os de maior probabilidade de serem mantidos após o fim da pandemia, destaque para o uso do álcool em gel (58%); lavar as mãos constantemente ou ao chegar em algum lugar (55%); o uso de máscaras, mesmo que eventualmente (40%) e distanciamento social, evitar aglomeração e contato físico desnecessário (31%).

Pelo menos 72% dos participantes da pesquisa disseram que as fake news comprometem a campanha de vacinação; 49% afirmaram não compartilhar conteúdos sobre o tema quando não sabem com certeza se são verdadeiros ou mesmo quando sabem que é real. Já 46% declararam compartilhar, mas só depois de confirmar a veracidade em jornais, sites ou com médicos e profissionais de saúde, enquanto apenas 2% dizem compartilhar mesmo sem saber se é verdade.