O velório da cantora Marília Mendonça e do tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho chegou ao fim após despedidas de fãs, amigos e familiares no Ginásio Goiânia Arena. Os corpos agora seguem em cortejo em caminhões do Corpo de Bombeiros até o Cemitério Parque Memorial. A cerimônia será restrita aos familiares.
Mesmo após o fechamento dos portões, centenas de fãs da artista permaneceram do lado de fora do ginásio esportivo e cantaram grandes sucessos da sertaneja. As irmãs Maiara e Maraisa, amigas pessoais e parceiras de projetos como o da turnê As Patroas, subiram no veículo para acompanhar o caixão.
O cortejo seguirá pela cidade durante nove quilômetros até o cemitério. A polícia militar fechará as ruas para as pessoas que não conseguiram ir ao velório fazerem homenagens.
Já os restos mortais dos piloto Geraldo Martins de Medeiros e do copiloto Tarciso Pessoa Viana seguiram para Brasília (DF).
O acidente
A morte de Marília Mendonça pegou a todos de surpresa e provocou uma onda de comoção em todo o Brasil. A cantora, que nos últimos anos se transformou no maior fenômeno do sertanejo e colocou as mulheres como protagonistas do gênero musical, morreu aos 26 anos, na sexta-feira (5), após a queda do avião em que estava, na serra de Caratinga, em Minas Gerais.
O avião que levava a famosa e mais quatro pessoas decolou de Goiânia com destino a Caratinga, em Minas Gerais, onde ela faria uma apresentação na noite de ontem, e caiu em um local de difícil acesso, na zona rural de Piedade de Caratinga, a cerca de 300 km de Belo Horizonte e a apenas 2 km do aeroporto de Ubaporanga, onde deveria pousar.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para atender à ocorrência e constatou, no local, que todas as cinco pessoas haviam morrido. Os militares precisaram abrir a fuselagem para retirar as vítimas, que estavam presas às ferragens.
Marília Mendonça deixou um legado na música, com grandes hits, trabalhos de destaque, prêmios e parcerias com outros grandes artistas. Não por acaso, ela era conhecida como a “Rainha da Sofrência.”