Nesta quinta-feira, dia 4, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) promove a maior oferta de radiofrequências com o leilão 5G, que vai movimentar cerca de R$ 50 bilhões, dos quais R$ 3 bilhões irão para os cofres do Tesouro. Esse valor será pago caso todos os lotes sejam arrematados pelas 15 proponentes que entregaram documentação para participar do leilão.
Os lotes são divididos em nacionais e regionais e quatro faixas de frequência (por onde ocorre a transmissão dos dados): 700 MHz; 2,3 GHz; 3,5 GHz; e 26 GHz. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, acredita que até julho de 2022, as capitais das 27 unidades federativas do país já estarão com a oferta do 5G.
A promessa é que a nova conexão trará mais velocidade para baixar e enviar arquivos, reduzirá o tempo de resposta entre dispositivos e deixará as conexões mais estáveis.
Dos 15 interessados nas faixas do 5G, apenas cinco são de operadoras que já atuam no Brasil, como Tim, Claro e Vivo. Os demais são empresas ou consórcios com potencial para se tornarem novos operadores no país.