Em meio à necessidade de vitórias em sequência, o Grêmio precisa passar por alterações, seja na formatação tática ou na escalação. Após a derrota por 3 a 1 para o Palmeiras, o técnico Vagner Mancini prometeu modificações na equipe, mas assegurou que não fará mudanças drásticas, uma vez que o Brasileirão se encaminha para a reta final e o time não tem muito tempo para adaptações mais complexas. A preocupação de Mancini é ver nos próximos jogos um Grêmio mais coeso e agressivo.
“Se você altera o sistema de jogo, você joga mais problemas para ele. Não é hora de fazer grandes mudanças, e sim ajustes. As grandes mudanças você faz no começo da temporada. Neste momento, com uma equipe emocionalmente abalada porque não consegue vencer, não se pode fazer isso. Eu busco a melhor formação porque quero ver um Grêmio mais competitivo e isso tem me incomodado. Minhas equipes são mais ajustadas e jogam com linhas mais ajustadas. Talvez eu não consiga fazer tudo isso, então preciso de maior competitividade. Além disso, quero uma equipe coesa e agressiva em todos os aspectos do jogo. Aliás, agressividade é a palavra que mais tenho mencionado para o grupo”, explicou Mancini.
As mudanças prometidas por Mancini ainda passam por avaliações diárias, que vão além dos planos táticos e técnicos. “As alterações irão acontecer, seja nas peças ou no sistema. Apesar de termos feito dois bons tempos contra o Palmeiras, vejo que o time não está encaixando. Vou escolher aquilo que tenho de melhor nas mãos. E temos de avaliar tudo para isso, até o fato de que alguns atletas podem sentir mais dificuldades (emocionais) do que os outros. Queremos fazer as escolhas certas”, acrescentou.
Mancini ainda saiu em defesa de Jean Pyerre e de Diego Souza. O meia teve apresentação discreta e o atacante fez o gol que abriu o placar na Arena. “Jean Pyerre e Diego Souza são grandes jogadores e são tão importantes que graças a eles fizemos o primeiro gol e logo em seguida quase fizemos o segundo. Tomamos a virada por conta do sistema de jogo, não por atuações individuais. Se muita gente interpretou que esses dois atletas tiveram culpa no que aconteceu, eu quero dizer que eu não enxergo desta forma. É natural que neste momento todos analisem o resultado, mas eu não sou do tipo de treinador que vai colocar a culpa em A, B ou C”, comentou.
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