O Brasil atingiu a marca de 13,7 milhões de desocupados, ou 13,2% da população sem uma atividade regular remunerada no trimestre encerrado em agosto. O resultado representa uma queda em relação ao trimestre anterior quando eram 14,4 milhões de desocupados, ou 13,7% da população.
O número de pessoas ocupadas (90,2 milhões) avançou 4,0%, com mais 3,4 milhões de brasileiros no trimestre, fazendo com que o nível de ocupação subisse 2,0 pontos percentuais para 50,9%, e indicando que mais da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no País. Em um ano, o contingente de ocupados avançou em 8,5 milhões de pessoas.
Segundo a Pnad Contínua, o número de empregados sem carteira assinada no setor privado (10,8 milhões) subiu 10,1% (987 mil pessoas) no trimestre e 23,3% (2 milhões de pessoas) no ano, as maiores variações da série histórica.
A ocupação foi impulsionada pelo aumento de 1,1 milhão de trabalhadores (4,2%) com carteira assinada no setor privado (31 milhões). Nessa terça-feira, o Ministério do Trabalho divulgou que o país criou 313.902 postos com carteira assinada, dos quais mais de 13 mil no Rio Grande do Sul.