A semana começa com um cenário econômicos preocupante. Os conflitos políticos com o anúncio do governo Federal envolvendo o teto de gastos, e a disposição de aumentar o auxílio emergencial de R$ 200 para R$ 400 deixou uma certeza entre os analistas: o cenário econômico brasileiro poderá ficar ainda pior.
A semana passada encerrou com uma revisão geral das instituições financeiras sobre as projeções para a taxa de juros, por exemplo. Se antes desse movimento todo havia uma expectativa de que a próxima reunião do Comitê de Política Monetária do BC, marcada para os dias 26 e 27 de outubro, seria marcada por uma alta de 1 ponto porcentual na Selic (para 7,25% ao ano), a aposta agora é de alta de 1,25 a 1,5 ponto.
E para 2022 já se fala em juros muito próximos dos 10% ou 11% para conseguir conter a perspectiva inflacionária. Aliás, as consequências da semana foram um mercado acionário marcado pelo Ibovespa fechando aos 106,2 mil pontos, queda de 1,34%. Já o dólar subiu 3,12% na semana e fechou em R$ 5,6273.
A semana ainda terá uma nova temporada de balanços empresariais com a divulgação dos resultados de Vale e Petrobras e alguns dos principais bancos. Os investidores também estarão atentos para a divulgação do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de outubro e da taxa de juros.
Para completar, o IBGE divulga a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios com dados de agosto, e vamos poder confirmar a expectativa do ministro Onix Lorenzoni sobre o crescimento do número de empregos com carteira assinada. Também teremos o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) e da nova bandeira tarifária de energia elétrica.