Em solenidade, Sartori fala em “acreditar no Rio Grande”

Ex-governador recebeu hoje a Medalha do Mérito Farroupilha, da Assembleia Legislativa

Ex-governador José Ivo Sartori recebe a Medalha do Mérito Farroupilha | Foto: Alina Souza

Praticamente três anos após perder a disputa pela reeleição, o ex-governador José Ivo Sartori (MDB) recebeu a Medalha do Mérito Farroupilha, entregue pela Assembleia Legislativa, em uma solenidade marcada pelo reconhecimento à sua gestão no Palácio Piratini. Com o Dante Barone ocupado por autoridades, lideranças de vários partidos, ex-secretários, deputados e integrantes do MDB, Sartori agradeceu a distinção, dizendo que ela pertence ao povo gaúcho. E também disse que é preciso “acreditar no Rio Grande”. “Construir a retomada, acima dos nomes, dos partidos e das ideologias”, afirmou, quase ao final do seu discurso.

Em sua manifestação, resumiu a sua gestão como o que fez uma “virada de chave” no que se refere à visão e gestão de Estado. Em seguida, destacou as reformas iniciadas no seu governo, como a administrativa, com a extinção de fundações. Sobre o discurso da “crise”, afirmou se tratar de “mostrar a realidade e falar a verdade”. Nos bastidores, uma ala do MDB deseja ver Sartori participando da disputa ao Piratini, em 2022.

Ao destacar as razões que o fizeram indicar o ex-governador para receber a honraria, o deputado Carlos Búrigo (MDB) discorreu sobre a trajetória de Sartori, desde o movimento estudantil até o Palácio Piratini. Na gestão do emedebista, Búrigo esteve à frente da secretaria de Planejamento. Sobre o período, também enfatizou as reformas. “Implantou uma agenda de reformas e de modernização do Estado que continua evoluindo e gerando frutos, que serão colhidos ali na frente.”

O presidente da Assembleia Legislativa, Gabriel Souza (MDB), que atuou como líder do governo de Sartori, também fez coro às conquistas, como o processo de reestruturação do papel do Estado. Enfatizou ainda que o ex-governador rompeu com “a cultura do gigantismo estatal, das promessas demagógicas e da envelhecida ideia de que o Estado tudo pode”. E concluiu dizendo que “seguimos precisando de ti e da tua coragem”.