O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu um pouco a projeção do crescimento do Brasil para 2021, da estimativa de 5,3% divulgada em julho para 5,2% agora. Os dados sobre as estimativas fazem parte do relatório Perspectiva Econômica Mundial. Para o próximo ano, a revisão para baixo foi maior, pois passou da estimativa de crescimento do País de 1,9% para 1,5%.
O Fundo não divulgou, há dois meses, projeções para inflação, embora avalie que o IPCA subirá 7,7% neste ano, acima dos 4,6% informados anteriormente, enquanto para 2022 este índice de preços ao consumidor avançará 5,3%, superior aos 4% estimados há seis meses. Já para a taxa de desemprego, segundo o relatório, ocorreram reduções das estimativas de 14,5% para 13,8% em 2021 e de 13,2% para 13,1% no próximo ano.
O FMI limitou comentários sobre a evolução da economia do Brasil. O documento destacou que suas projeções para as contas públicas refletem anúncios de políticas pelo governo realizados em 31 de maio deste ano e consideram “conformidade total com o teto constitucional de gastos”. Para o FMI, premissas para a política monetária no País “são consistentes com a convergência da inflação em direção ao centro da meta no final de 2022”.
