A produção industrial recuou em sete dos 15 locais pesquisados na passagem de julho para agosto. Os dados foram divulgados na Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma alta de 0,4%, enquanto no Rio Grande do Sul a queda foi de 1,0%.
No estado, o acumulado em 12 meses apresenta um saldo positivo de 12,9%, percentual que sobe para 15% na comparação com igual período do ano passado. Na comparação com 2020, os piores desempenhos estão com as indústrias de fabricação de produtos de fumo (-37,3%), e fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (-29,1%). Já as maiores altas ficaram com a indústria de preparação de couros e fabricação de artefatos de couro e similares (47,3%) e fabricação de máquinas e equipamentos (26,7%).
Resultados no país
No Brasil, as demais taxas positivas ocorreram no Amazonas (7,3%), Pará (7,1%), Santa Catarina (1,9%), Paraná (1,5%), Rio de Janeiro (1,3%) e Bahia (0,3%). As perdas ocorreram em Pernambuco (-12,0%), Espírito Santo (-3,7%), Região Nordeste (-3,5%), Mato Grosso (-2,3%), Minas Gerais (-0,9%) e Goiás (-0,3%). Na média global, a indústria nacional recuou 0,7% em agosto ante julho.
Na comparação com agosto do ano passado, cuja queda nacional foi de 0,7%, nove dos 15 locais pesquisados registraram queda na produção. Região Nordeste (-17,2%), Bahia (-13,8%) e Pernambuco (-13,5%) tiveram os maiores recuos. Pará (-6,2%), Ceará (-5,6%), Goiás (-3,4%), Mato Grosso (-2,1%), Amazonas (-1,5%) e Rio Grande do Sul (-1,5%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em agosto, neste índice.
Nas altas, Paraná (8,7%) e Minas Gerais (6,5%) apontaram os maiores crescimento. Espírito Santo (6,0%), Santa Catarina (5,8%), Rio de Janeiro (1,4%) e São Paulo (0,9%) também tiveram taxas positivas nesse mês. Vale citar que agosto de 2021 teve 22 dias úteis, um a mais do que agosto de 2020 (21 dias).
