A FGV divulgou as primeiras prévias de outubro de seu principal índice de preços: o IGP-M, que é um índice de medição de preços e representa uma prévia da inflação. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGPM) caiu 0,91% na primeira prévia de outubro. O resultado é melhor que a mesma prévia de setembro (-1,09%), mas inferior ao observado no fechamento do mês passado (-0,64%).
A deflação do IGP-M na primeira prévia foi puxada por uma queda de 1,52% do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M). O resultado representa aceleração em relação ao primeiro decêndio de setembro (-1,67%), mas uma queda maior do que a registrada no fechamento do mês (-1,21%).
Já o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) da primeira quadrissemana de outubro repetiu avanço de 1,43% visto no fechamento de setembro. O indicador acumula alta de 10,45% em 12 meses, maior do que o avanço de 9,61% no período até setembro. Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, quatro aceleraram da última quadrissemana do mês passado para a primeira de outubro.
Os grupos Educação, Leitura e Recreação (2,90% para 4,14%), Alimentação (1,09% para 1,25%), Vestuário (0,28% para 0,40%) e Comunicação (0,39% para 0,45%) apresentaram acréscimo na taxa de variação. Nessas classes de despesa, os itens com maior peso foram passagem aérea (22,70% para 27,47%), hortaliças e legumes (2,51% para 4,62%), roupas femininas (0,12% para 0,41%) e tarifa de telefone residencial (0,38% para 1,60%).
Por outro lado, os grupos Habitação (2,59% para 2,03%), Transportes (1,50% para 1,37%), Despesas Diversas (0,30% para 0,19%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,14% para 0,11%) apresentaram recuo em suas taxas de variação. O arrefecimento teve forte influência dos itens tarifa de eletricidade residencial (8,52% para 6,35%), gasolina (3,38% para 2,79%), serviços bancários (0,27% para 0,05%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,01% para -0,13%).
Passagem aérea (22,70% para 27,47%), tarifa de eletricidade residencial (8,52% para 6,35%) e gasolina (3,38% para 2,79%) foram os itens que mais exerceram pressão de alta no IPC-S da primeira quadrissemana de outubro. Gás de botijão (3,87% para 4,73%) e etanol (5,80% para 5,12%) completam a lista. Na outra direção, perfume (-1,25% para -1,38%), aparelho telefônico celular (0,20% para -0,61%) e desodorante (-1,01 para -1,45%) puxaram o indicador para baixo, seguidos por arroz (-0,75% para -1,10%) e cebola (-4,19% para -4,73%).