Foi assinado no início da tarde desta segunda-feira (4), na sede da Federação da Agricultura do RS (Farsul) em Porto Alegre, o seguro do rebanho bovino gaúcho para caso de ocorrência de focos de febre aftosa. Trata-se do primeiro seguro de pecuária contra a febre aftosa em todo o mundo, conforme o representante da seguradora Fairfax, Ricardo Sassi.
Segundo ele, o cálculo para o valor do seguro gaúcho levou em conta diversos fatores como o georreferenciamento de propriedades, e a qualidade do trabalho de defesa agropecuária realizado no estado. O presidente da Farsul, Gedeão Pereira, destacou a importância do olhar do produtor para comunicar qualquer suspeita de doença. “O seguro vai contribuir para que o produtor, que é o primeiro fiscal, tenha o conforto necessário de agir com rapidez para chamar a autoridade sanitária fazer o diagnóstico”, afirmou Gedeão Pereira.
O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, falou sobre as mudanças de cenário desde 2001 quando houve o último foco no estado. “É uma condição totalmente diferente que temos hoje, com um serviço veterinário oficial preparado e estrutura para um rápido diagnóstico e ação para a contenção de eventuais focos”. Kerber pontuou também que o setor tem esse desafio, de conscientizar o produtor sobre a importância de notificação de suspeitas e de controle de ingresso de pessoas e animais nas propriedades.
Com a assinatura do seguro, o produtor gaúcho está protegido para o caso de ocorrência de febre aftosa, com a necessidade de indenização por abate sanitário. O valor do prêmio (que o Fundesa pagará anualmente à seguradora) é de R$ 3,98 milhões. Já a franquia é de R$ 15 milhões e o valor segurado, além da franquia é de R$ 300 milhões de reais.
Com informação: AI Fundesa