O relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 não deve incluir o presidente Jair Bolsonaro como investigado. Apesar disso, ele vai ser citado no texto pelas ações durante a pandemia do novo coronavírus, disseram ao portal R7 interlocutores do senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da comissão.
O relatório deve ser entregue em16 de outubro. Na próxima semana, a comissão deve ouvir os três últimos depoimentos: do executivo da VTCLOG, Carlos Alberto Sá, de um dos médicos da Prevent Senior e do diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Paulo Rebello.
Renan Calheiros deve incluir no relatório as falas de Bolsonaro em defesa do tratamento precoce com medicamentos sem eficácia atestada contra a Covid-19.
O relatório deve ser lido em 19 de outubro, com votação prevista para o dia seguinte, encerrando a CPI 15 dias antes do prazo final de funcionamento, que é dia 5 de novembro.
Em uma rede social, o senador disse nesta sexta que, “do ponto de vista técnico, sem qualquer viés, há um criminoso incontestável e inapelável na pandemia”, mas não citou nomes.