A construção civil e o comércio foram destaque na geração de vagas de trabalho, entre formais e informais, no intervalo de um ano, na comparação do trimestre móvel encerrado em julho com igual período de 2020. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta quinta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A construção civil foi responsável por 1,217 milhão de postos de trabalho, enquanto o comércio gerou 1,197 milhão de empregos. Ainda em relação ao patamar de um ano antes, no trimestre móvel terminado em julho de 2020, houve ganhos de postos nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras (866 mil a mais), alojamento e alimentação (638 mil) e outros serviços (183 mil).
Já na agricultura foram 924 mil trabalhadores, enquanto a indústria em geral adicionou 717 mil postos, enquanto o segmento de transporte, armazenagem e correio geraram 379 mil vagas. Considerando a posição na ocupação, o contingente de trabalhadores domésticos, grupo que foi destaque na perda de vagas em meio à pandemia, subiu 16,1% em um ano, com 739 mil trabalhadores a mais na comparação com o trimestre móvel terminado em julho de 2020.
No total, 5,332 milhões de pessoas estão ocupadas no trabalho doméstico, formal ou informal, no País. A grande maioria (4,017 milhões) não tem carteira assinada, seja porque trabalha na informalidade, seja porque recebe por diárias, sem configurar vínculo.