A Justiça condenou o executor da modelo Nicolle Brito Castilho da Silva a uma pena de 18 anos e seis meses em regime inicial fechado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e destruição de cadáver. O corpo da vítima, então com 20 anos, nunca foi encontrado.
Para o promotor de Justiça Marcelo Rasquin Bertussi, que atuou em plenário, a jovem foi assassinada por vingança, mediante dissimulação e com emprego de tortura. Os envolvidos no crime estavam convencidos de que ela havia delatado a rivais o endereço onde estava um integrante de uma facção criminosa.
A modelo foi torturada e morta em junho de 2017, em Cachoeirinha. Imagens de uma câmera de monitoramento registraram o momento em que Nicolle saiu de casa, no bairro Vale do Sol, e entrou em um Peugeot 208, não sendo mais vista. Queimado, o corpo teria sido jogado depois nas águas do Guaíba.