Assembleia Geral: ONU não deve cobrar vacina das delegações

Presidente Jair Bolsonaro, que não se imunizou discursa na terça-feira em Nova Iorque

Foto: Alan Santos/PR

A Organização das Nações Unidas (ONU) não deve cobrar vacina para as delegações e chefes de estado que vão participar da Assembleia Geral, marcada para a próxima terça-feira, dia 21.

O presidente Jair Bolsonaro vai fazer o discurso de abertura e, como não se imunizou e vem dizendo que vai ser “o último brasileiro a se vacinar”, havia preocupação com uma possível saia justa. Fontes que já chegaram a Nova York garantiram ao Blog do Nolasco, do R7, que não vai ser cobrada vacina.

Jair Bolsonaro, no discurso, pretende falar de temas como o marco temporal que é analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pode aumentar para cerca de 24% as áreas indígenas demarcadas no país. Segundo o governo, essa decisão pode impactar na produção de alimentos no país. O STF julga se os povos tradicionais podem ter direito a áreas ocupadas após a Constituição de 1988. O presidente também vai falar sobre as ações do Governo no combate à pandemia.

O governo americano também não exige a vacinação para a entrada no país, apenas testes que descartem o coronavírus. Mas a prefeitura de Nova York exige a imunização para quem frequenta bares e restaurantes.

Bolsonaro viaja no domingo para a Assembleia Geral da ONU e retorna ao país na terça-feira.