A mobilização, ainda que parcial de rodoviários da Carris, que lutam contra a privatização da empresa, começou a causar efeitos por Porto Alegre. Na manhã desta quinta-feira, no paradão da Igreja São Jorge, na Avenida Aparício Borges, um número considerável de pessoas esperava pelos ônibus da Carris.
Fabiana Oliveira, às 7h14min, ainda aguardava pelas linhas T2 ou T11. “Precisava chegar às 6h30min no meu trabalho, na avenida D. Pedro”, disse.
Já Dawglyn Streb Velho, por saber da paralisação parcial, se programou e chegou ao paradão para pegar o T2 às 7h, porém aguardava por mais de 10 minutos. “Deve passar um logo mais”, falou.
O prefeito Sebastião Melo usou o seu perfil no Twitter para criticar a manifestação de rodoviários da Carris, justamente por conta do atraso da chegada dos coletivos nas paradas. “Uma das razões pelas quais estamos desestatizando a Carris é essa: a greve de hoje não aconteceria em uma empresa privada. Aliás, greve de quem recebe bem – e em dia – no meio de uma pandemia é lamentável. Quem perde é o povo”, escreveu.
Uma das razões pelas quais estamos desestatizando a Carris é essa: a greve de hoje não aconteceria em uma empresa privada. Aliás, greve de quem recebe bem – e em dia – no meio de uma pandemia é lamentável. Quem perde é o povo.
— Sebastião Melo (@SebastiaoMelo) September 2, 2021