Ministério da Saúde vai distribuir 4 milhões de testes de Covid-19, diz Queiroga

Ministro deu inicio ao Plano Nacional de Testagem neste sábado, com 200 voluntários em Brasília

Foto: Ministério da Saúde / Divulgação

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, deu início ao Plano Nacional de Testagem neste sábado, com 200 voluntários em Brasília, cidade que sediará o plano piloto da iniciativa. Segundo Queiroga, ainda em agosto a pasta deve distribuir 4 milhões de testes rápidos de Covid-19 produzidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

“Esses testes são feitos nas unidades de saúde em pacientes sintomáticos ou assintomáticos, e a nossa meta é ampliar a testagem em pacientes assintomáticos e fazer o isolamento desses positivos, bem como de seus contactantes”, explicou o ministro.

Além disso, Queiroga destacou que a testagem vai ampliar o diagnóstico da Covid-19 e permitir que medidas sanitárias sejam tomadas com mais celeridade, sobretudo em relação à variante Delta, que avança rapidamente pelo país.

“Hoje temos um cenário epidemiológico mais tranquilo. A variante Delta cria preocupação no mundo inteiro, com transmissão comunitária, é uma preocupação pois essa variante parece ser mais contagiosa e pode gerar uma pressão no sistema de saúde”, disse.

Segundo o ministro, o Plano Nacional de Testagem vai distribuir 60 milhões de testes, que serão entregues aos estados de acordo com o momento epidemiológico da pandemia no país. “O número de testes depende do momento epidemiológico, quanto mais ativa tiver a pandemia, mas necessitamos de testagem”.

De acordo com o Ministério da Saúde, o evento piloto realizado em Brasília tem como objetivo avaliar os requisitos operacionais necessários para uma estratégia nacional de triagem de casos de Covid-19 e medir a aceitabilidade da população em realizar os testes, além do perfil epidemiológico dos voluntários.

Em nota, a pasta informou que as informações obtidas por meio da análise dos dados coletados poderão subsidiar os gestores no planejamento de abordagens semelhantes e na adoção de medidas adicionais para conter a doença.