A Polícia Civil realiza, nesta quinta-feira, a partir das 18h, o segundo dia da reprodução simulada sobre a morte de João Alberto, ocorrida em novembro de 2020, no Carrefour, em Porto Alegre. Hoje será a vez de cinco dos seis réus apresentarem suas versões por meio da reprodução – apenas um deles se recusou a participar.
Na terça-feira, no primeiro dia da reprodução simulada, os trabalhos iniciaram às 18h, no Palácio da Polícia, onde oito testemunhas tiveram coletadas e gravadas suas versões dos fatos de forma individual pelos peritos criminais, momento no qual foram esclarecidas eventuais dúvidas dos peritos. Apenas uma testemunha, a esposa da vítima, não participou da diligência, alegando que não tinha condições de saúde.
No total, 25 policiais civis participaram, incluindo a diretora do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa, delegada Vanessa Pitrez, e a titular da 2ª DPHPP, delegada Roberta Bertoldo – as quais coordenaram os trabalhos. Participaram também os advogados dos reús, um representante do Ministério Público e dois assistentes técnicos contratados por um dos reús.
A avaliação inicial da Polícia Civil é de que os trabalhos, feitos a pedido da defesa do ex-PM temporário Giovane Gaspar da Silva, um dos seguranças que conteve e agrediu a vítima, não trouxeram nenhum fato novo até o momento. Entretanto, os investigadores esperam que a segunda noite de reconstituição poderá colaborar para esclarecer alguns fatos ocorridos na noite do crime.
