Porto Alegre prevê remover Estátua do Laçador para restauração no fim de agosto

Investimento na restauração é de aproximadamente R$ 900 mil

Foto: Guilherme Almeida/Correio do Povo

A remoção da Estátua do Laçador, para a realização de trabalhos de restauração, deve ocorrer no fim do mês, segundo informou nesta quinta-feira o coordenador do projeto de Construção Cultural e diretor do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Rio Grande do Sul (Sinduscon/RS), Zalmir Chwartzmann. Segundo ele, diversos itens terão que ser providenciados antes da retirada do monumento localizado na avenida dos Estados, na zona Norte de Porto Alegre.

A estátua vai ser levada a um pavilhão situado na avenida Severo Dullius, no bairro Anchieta, a fim de ser restaurada. A revitalização deve durar quatro meses. O investimento na restauração é de aproximadamente R$ 900 mil – R$ 810 mil do sindicato recurso captado via Lei de Incentivo à Cultura e R$ 90 mil contrapartida da prefeitura de Porto Alegre. De acordo com Chwartzmann, depois de recuperado, o Laçador vai ser devolvido ao lugar onde está hoje, na avenida dos Estados, na zona Norte.

Diagnóstico
A primeira fase de recuperação da obra compreendeu um diagnóstico quanto às condições estruturais da escultura, especialmente quanto a fissuras verificadas na base do monumento. Dois especialistas em restauro de obras com metal foram contratados: a brasileira Virginia Costa, engenheira metalúrgica e consultora em conservação do patrimônio, responsável pela coordenação de todo o trabalho prospectivo e o francês Antoine Amarger, restaurador de esculturas em metal.

Alteração no trânsito
O trânsito na região do sítio do Laçador, na avenida dos Estados, sofreu alteração a partir desta quinta-feira, segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Com a mudança, o trecho da avenida entre o Sítio do Laçador e o acesso ao Boulevard Laçador passa a ter sentido duplo de circulação.

O projeto busca melhorar a acessibilidade local na região do Aeroporto Internacional Salgado Filho, utilizada não apenas em razão do turismo, mas também ao lazer dos porto-alegrenses.

Os agentes da EPTC vão monitorar a circulação no local e orientar os motoristas para minimizar os impactos no trânsito.