O ex-vereador Jairo Souza Santos Junior, conhecido como Dr. Jairinho, preso pela morte do enteado Henry Borel, voltou a ser denunciado à Justiça, com pedido de prisão preventiva, pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ), nesta terça-feira.
Jairo vai responder pelos crimes estupro, lesão, vias de fato e lesão na modalidade de dano à saúde emocional cometidos contra uma ex-namorada durante o período de 2014 a 2020.
Entre os fatos apontados, a denúncia menciona que, em outubro de 2015, Jairo drogou e praticou sexo com a vítima sem o consentimento dela e, no ano seguinte, agrediu a ex-namorada com chutes, o que causou uma fratura no dedo do pé.
O ex-vereador também é acusado de dar um golpe, popularmente conhecido como mata leão, na vítima por não ter tido acesso ao celular dela. As investigações revelaram que o caso ocorreu em 2020, quando o casal passou um fim de semana em Mangaratiba, na Costa Verde.
O MP-RJ relatou ainda situações em que Jairo causou o desequilíbrio psicológico da ex-namorada com práticas de perseguição, invasão de domicílio, ameaças e ofensa moral. Procurada, a defesa de Jairo informou que vai se manifestar depois que ler a denúncia.
Prisão preventiva
Também nesta terça, a Justiça decidiu manter a prisão preventiva de Jairo e da mãe de Henry Borel, Monique Medeiros, no processo em que o casal é réu pela morte da criança, em março deste ano.
Além dessa acusação, o ex-vereador já responde por dois casos de tortura contra filhos de duas ex-namoradas.
