A 3ª DP de Canoas investiga o caso no qual as duas funcionárias de uma empresa de venda de produtos naturais drogavam a proprietária para conseguirem acesso aos dados e contas bancárias, além de subtraírem produtos. Um cúmplice participava junto no esquema criminoso.
O trabalho investigativo já dura um mês, sob comando do delegado Rodrigo Caldas. Os agentes contabilizaram que a vítima teve um prejuízo aproximado de R$ 310 mil, sendo R$ 250 mil em mercadorias e R$ 60 mil em dinheiro.
Os três suspeitos já foram presos e podem ser indiciados agora por roubo, associação criminosa, receptação qualificada, estelionato e sonegação fiscal. Os policiais civis recuperaram ainda uma grande parte das mercadorias roubadas.
Os agentes apuraram que as duas funcionárias, após serem descobertas e demitidas, junto com o cúmplice, abriram uma empresa com atuação no mesmo ramo. A finalidade era revender os produtos roubados. Elas tinham inclusive a relação de clientes da empresa da vítima.
O delegado Rodrigo Caldas explicou que a operação “visou um caso específico, mas que repercute de forma ampla no contexto de repressão a crimes patrimoniais, com investigações que se desenvolveram de forma complexa, ganhando uma amplitude que superou a expectativa inicial dos policiais civis”.
“Foi um duro golpe a esse grupo criminoso, que em razão de investigações qualificadas e especial operacionalização, conseguiu um rápido e concreto resultado, sobre atos criminosos realizados com peculiar requinte de crueldade. As investigações certamente terão continuidade”, acrescentou.
Já o diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ª DPRM), delegado Mario Souza, chamou a atenção para “a forma de agir do grupo utilizando formas de impor o seu pleito criminoso”. Ele garantiu que “a Polícia Civil continuará atuando de forma incessante na repressão aos crimes patrimoniais, crimes, estes, que atingem de forma direta e visível a sociedade”.