Novos focos de incêndio desafiam bombeiros na busca por agentes em prédio da SSP

Equipes trabalham com 42 homens em rodízio porque a ideia é permanecer na estrutura 24 horas por dia

Comandante do 1°BBB, tenente-coronel Eduardo Estevam, comanda as ações de buscas há sete dias | Foto: Alina Souza/CP

Com cuidado e persistência, o Corpo de Bombeiros dá continuidade às buscas ao 1º tenente Deroci de Almeida da Costa e o 2º sargento Lúcio Ubirajara de Freitas Munhós, desaparecidos no incêndio que destruiu a sede da Secretaria da Segurança Pública entre a noite de quarta e a madrugada dessa quinta-feira em Porto Alegre. Segundo o tenente-coronel Estevam Soares, o principal desafio é fazer o trabalho com o risco de desabamento de outras partes da estrutura. Conforme ele, o trabalho é incessante e só será concluído com a localização dos agentes.

“Quem trabalha no Corpo de Bombeiros trabalha com riscos. O que nós fazemos é tomar decisões técnicas que nos ajudam a mitigar esses riscos a níveis aceitáveis para a continuidade da busca. Ainda trabalhamos com muito cuidado porque há a possibilidade de desabamentos e priorizamos o resfriamento de toda a estrutura, até porque há ainda focos de incêndio e por causa disso não podemos usar os cães farejadores”, explicou Soares em entrevista coletiva em frente ao prédio da SSP.

Segundo Soares, as equipes de bombeiros trabalham por quadrantes no prédio. São 42 homens atuando em forma de rodízio, de modo que os times de resgate possam permanecer 24 horas no edifício.