Equipe médica descarta cirurgia de emergência, mas mantém Bolsonaro internado

Presidente passou por exames no hospital Vila Nova Star, em SP

Foto: Marcos Corrêa / PR

O presidente Jair Bolsonaro não deve ser submetido a cirurgia de emergência, após diagnóstico de obstrução intestinal nesta quarta-feira. O presidente passou por avaliações clínicas, laboratoriais e de imagem no hospital Vila Nova Star, em São Paulo (SP). Bolsonaro vai permanecer internado para tratamento clínico, segundo o boletim médico do hospital.

“O Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, foi transferido na noite desta quarta-feira para o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após passar por uma avaliação no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, e ser diagnosticado com um quadro de suboclusão intestinal. Após avaliações clínica, laboratoriais e de imagem realizadas, o Presidente permanecerá internado inicialmente em tratamento clínico conservador”, detalha o boletim, assinado pela direção médica responsável, composta pelo cirurgião-chefe Antônio Macedo, o cardiologista do presidente, Ricardo Camarinha, o clínico e cardiologista Leandro Echenique, o diretor médico do Vila Nova Star, Antônio Antonietto, e o diretor-geral, Pedro Henrique Loretti.

Bolsonaro passou mal durante a madrugada desta quarta-feira , com dores abdominais, e teve de ser internado no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília. Durante a tarde, Macedo decidiu encaminhar o presidente a São Paulo para mais exames e a avaliação da necessidade de cirurgia, descartada.

Macedo acompanha o presidente desde a primeira cirurgia no abdômen, decorrentes do atentado ocorrido em Juiz de Fora (MG), durante a campanha eleitoral. Foram três intervenções até o momento.

O chefe do Executivo vinha se queixando de uma crise de soluços persistente desde a semana passada. Na avaliação do gastrocirurgião e endoscopista Eduardo Grecco, do Instituto Endovita, em São Paulo, é possível que haja relação entre o soluço e a obstrução intestinal.