O governador João Doria (PSDB) afirmou neste domingo que, apesar da recomendação médica para se submeter a uma cirurgia de hérnia, em agosto, não vai se afastar do governo durante o período de recuperação. “Dia 6 de agosto vou fazer a cirurgia, embora a recomendação fosse para fazer de forma imediata”, disse Doria durante coletiva de imprensa sobre medidas contra a Covid-19 no Palácio dos Bandeirantes.
“É uma cirurgia de hernia e aqueles que já tiveram sabe o quanto a dor incomoda. Estou com a minha agenda tomada até lá. Vou seguir o calendário e no dia 6 faço a cirurgia no Albert Einstein. Não me afasto do governo, repouso no sábado e domingo e na segunda estarei trabalhando”, disse.
A hérnia, localizada na região da virilha, vem causando bastante desconforto ao governador. Doria afirmou, em coletiva, que vai evitar o afastamento com medicação para a dor. O cirurgião do sistema digestivo Sidney Krajner, presidente do Einstein, vai coordenar o procedimento. A expectativa é que o retorno à rotina se dê tão logo Dória seja liberado pela equipe médica.
A hérnia ocorre quando a musculatura abdominal cede em determinado trecho, permitindo que uma parte do intestino saia do lugar, causando dor e uma protuberância no local.
No Palácio dos Bandeirantes, Doria mantém agendas fixas, como as entrevistas coletivas feitas às quartas-feiras para tratar da pandemia do coronavírus, as reuniões semanais com todos os 25 secretários estaduais, às segundas, e com a cúpula da segurança pública, às quintas.
Além disso, ele já iniciou viagens pelo País para viabilizar a indicação do PSDB para as eleições do ano que vem (neste sábado, esteve no Mato Grosso do Sul e Goiás). Há expectativa de que ele mantenha a agenda de viagens neste mês, mas o governador tornou a sentir dores nos eventos em Campo Grande e Goiânia.