A CPI da Covid no Senado Federal pretende ouvir, na próxima semana, Regina Célia, fiscal do contrato da Covaxin, e Roberto Ferreira Dias, ex-diretor de logística do Ministério da Saúde denunciado por ter feito pedido de propina por vacinas e exonerado do cargo em seguida.
O depoimento de Regina está previsto para terça-feira, dia 6. A servidora entrou na mira da CPI após Luis Ricardo Miranda, que denunciou as irregularidades no contrato da compra da vacina indiana contra a Covid-19 Covaxin, identificá-la como responsável por autorizar a importação do imunizante mesmo diante das divergências ao contrato. Não há, ainda, confirmação da presença da servidora na oitiva.
No dia seguinte, quarta-feira, no dia 7, está previsto o depoimento de Dias, acusado de ter pedido propina para um empresário durante encontro num restaurante no Brasília Shopping.
Dias confirmou o encontro em nota, mas negou que tenha praticado o ato ilícito. Após a denúncia da corrupção, ele foi demitido pelo governo federal e prepara sua versão da história para o depoimento à CPI. A presença dele na comissão também ainda não foi confirmada.
Na quinta-feira, 8 de julho, a CPI agendou o depoimento de Carolina Palhares Lima, diretora da Diretoria de Integridade do Ministério da Saúde. O órgão foi criado com o objetivo de fiscalizar, internamente, os atos da pasta. A presença da servidora também não foi confirmada.
No dia seguinte, sexta-feira, 9 de julho, o grupo de senadores vai ter reunião secreta, ou a portas fechadas, com Wilson Witzel, ex-governador do Rio de Janeiro. Inicialmente, o encontro está previsto para ocorrer na capital fluminense. Não se sabe, ainda, quais senadores partem para a missão.