A CPI da Pandemia ouve, nesta quinta-feira (1), o representante comercial da Davati Medical Supply, Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que denunciou ter recebido proposta de propina do ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, em fevereiro deste ano, na compra de 400 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca.
O caso foi relatado por Dominguetti ao jornal Folha de S.Paulo. De acordo com o representante, durante jantar em shopping center de Brasília, o então diretor do Ministério da Saúde teria afirmado no primeiro encontro entre as partes que a empresa precisava aumentar os valores das doses, pedindo propina de US$ 1 por dose comprada.
“Ele [Roberto Dias] me disse que não avançava dentro do ministério se a gente não compusesse com o grupo. Que existe um grupo que só trabalhava dentro do ministério, se a gente conseguisse algo a mais tinha que majorar o valor da vacina. Que a vacina teria que ter um valor diferente do que a gente estava propondo”, disse Dominguetti ao jornal.
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