Para defesa, ordem de prisão a Daniel Silveira é “política”

André Rios disse que já passou da hora de caso ser tratado "nos organismos internacionais de defesa aos direitos humanos"

Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados

O novo mandado de prisão em regime fechado contra o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) é considerado, pela defesa do parlamentar, como prisão política. Segundo o advogado André Rios, o caso do cliente deve ser levado para análise internacional.

“Daniel é um preso político. Seu caso já passou da hora de ser tratado nos organismos internacionais de defesa aos direitos humanos. Ele é um preso político e assim deve ser tratado”, manifestou-se o advogado, em nota à imprensa.

Silveira cumpria prisão domiciliar em casa, no município de Petrópolis, e teve o mandado de prisão expedido nesta quinta-feira pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) . O motivo da ordem de prisão foi o não pagamento da fiança, estipulada de R$ 100 mil, pelos reiterados problemas de violações na tornozeleira eletrônica, por falta de bateria ou rompimento, que Silveira é obrigado a usar.

O deputado, após passar por exame no Instituto Médico Legal (IML), vai ser conduzido para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Niterói, para onde são levadas pessoas com foro privilegiado e policiais militares.

Silveira foi preso em 16 de fevereiro, em flagrante, por crime inafiançável, após ter divulgado um vídeo em que atacou ministros do STF. A primeira ordem de prisão também foi expedida por Alexandre de Moraes.