Operação de combate ao tráfico de drogas prende 18 pessoas em Viamão

Traficantes eram responsáveis por 70% da venda de entorpecentes no município

Foto: Polícia Civil / Divulgação

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quinta-feira (10) a Operação Germanus, com o objetivo de combater o tráfico de drogas em Viamão, na Região Metropolitana. A ofensiva mira uma quadrilha que era responsável por 70% da venda de entorpecentes no município.

Estão sendo cumpridos 25 mandados de prisão e 27 de busca e apreensão na cidade de Viamão, na Cadeia Pública de Porto Alegre e no Presídio de Charqueadas. Até o momento, 18 pessoas foram presas.

De acordo com a investigação, os traficantes também praticavam outros crimes como tortura e porte de arma de fogo. A investigação teve início quando um traficante de menor escalão perdeu certa quantidade de drogas e foi torturado com disparos de arma de fogo e espancamento. Na mesma ocasião, uma moradora teve sua moradia tomada à força pelos traficantes que transformaram o local em ponto de venda de drogas.

Operação combate crimes contra fauna

Uma outra ofensiva da Polícia Civil combate crimes contra a fauna na região de Encantado, no Vale do Taquari. Estão sendo cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, nos municípios de Encantado, Muçum e Doutor Ricardo. Um homem foi preso em flagrante, em Muçum, por posse de arma de fogo adulterada.

Segundo a delegada Marina Goltz, as ordens judiciais foram cumpridas nos endereços residenciais dos investigados para reforçar a autoria e materialidade dos delitos. A investigação refere-se a inquérito policial que tramita na Delegacia do Meio Ambiente do Deic que apura denúncia denúncias de pesca ilegal com instrumentos irregulares e de pescados proibidos e ameaçados de extinção no Rio Grande do Sul, como o dourado. A denúncia ainda aponta que os investigados realizam caça ilegal de animais silvestres com armas de fogo e intimidam a população ribeirinha para tolerarem a prática dos crimes de caça e pesca ilegal.

Foto: Polícia Civil / Divulgação

Os investigados poderão responder pelo crime previsto no art. 34 da Lei 9.605/98, com pena de detenção de um ano a três anos ou multa. A operação tem o apoio do IBAMA, Secretaria do Meio Ambiente do RS e da Associação Riograndense de Proteção aos Animais.