Exportações da indústria no RS no mês de maio crescem 57% em relação a 2020

Total de US$ 1,2 bilhão é o maior desde 2013, conforme levantamento da Fiergs

As exportações da indústria de transformação gaúcha cresceram 57,1%, em maio, ante o mesmo mês do ano passado. As vendas externas totalizaram US$ 1,2 bilhão. Conforme a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), esse é o maior valor para o mês desde 2013. Em relação a maio de 2019, a alta é de 15%. No acumulado de 2021, as vendas externas alcançaram US$ 4,9 bilhões, um avanço de 26,1% na comparação interanual.

Dos 24 setores da indústria de transformação, 22 aumentaram o valor exportado sobre maio de 2020. Além da base deprimida (em razão da pandemia de coronavírus, que paralisou a economia nos primeiros meses a partir de março de 2020), o resultado é justificado pela disseminação do crescimento entre os principais setores da indústria. Entre elas, os de alimentos, 36,4%; químicos, 62,6%; celulose e papel, 126%; e máquinas e equipamentos, 96,5%. Também se destacaram couro e calçados, com elevação de 105,5%, produtos de metal, 51,9%; e veículos automotores, 42,5%. A única exceção é o segmento do tabaco, com queda de 8,4%.

“As medidas de flexibilização das atividades e a retomada gradual da economia em diferentes países ajudaram a impulsionar novamente as exportações, muito prejudicadas no ano passado em função da crise provocada pela pandemia”, reforçou o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry.

Em relação aos destinos das vendas externas do RS, em comparação a maio de 2020, ocorreu aumento de 50,9% de embarques totais para a China. As exportações totais para os Estados Unidos também aceleraram em 115,1%.

Importação

Em maio, o Rio Grande do Sul adquiriu US$ 940,3 milhões em mercadorias, demanda 120,6% superior a maio de 2020. No acumulado do ano, o Estado importou US$ 3,6 bilhões, resultado 30,9% maior ante o mesmo período do ano passado.

Com exceção de Combustíveis e lubrificantes, todas as grandes categorias apresentaram crescimento das importações, sendo a maior variação em bens intermediários (+US$ 691,5 milhões), seguido de bens de capital (+US$ 253,1 milhões) e bens de consumo (+US$ 70,7 milhões).