A família de Victor Sorrentino, que está detido desde o último domingo, no Egito, publicou um pedido de desculpas formal à vendedora que o acusa de assédio. A nota, redigida em árabe e em inglês, apareceu nas redes sociais do médico – que acumula quase um milhão de seguidores – na manhã desta quinta-feira (3).
O texto é assinado por seis pessoas próximas a Victor: os pais, Migel e Maria Cristina; os irmãos Guilherme, Patrícia e Daniela; e a esposa, Kamila. “A todo o querido povo egípcio e a todos os funcionários do Estado, nossos mais sinceros sentimentos e empenho na reparação de todos os danos materiais e morais”, diz a nota.
Sorrentino ficará detido, pelo menos, até o próximo dia 17 – data em que está marcada uma nova audiência na Justiça. Ele foi preso no aeroporto do Cairo após a repercussão de um vídeo, no qual se dirige à funcionária de uma loja com palavras de conotação sexual. “Vocês gostam mesmo é do bem duro, né? Comprido também fica legal, né?”, dizia.
Sem entender, a mulher reage com um sorriso e acena com a cabeça. Alvo de críticas, o médico – que atende em um consultório de Porto Alegre e também atua como palestrante – voltou ao local, onde gravou um novo vídeo. Ele diz que costuma fazer esse tipo de “brincadeira” com amigos e familiares.
As gravações aconteceram em 24 de maio, na cidade de Gizé. A pena para o assédio no Egito varia de 6 meses e 3 anos de prisão. Uma multa, de até 5 mil libras, também deve ser paga, caso o acusado seja considerado culpado. O processo é acompanhado pelas autoridades brasileiras.