Direção do Patriota aponta irregularidades para atrair Bolsonaros à sigla

Integrantes do diretório nacional dizem que foram destituídos de forma irregular e pedem para voltar aos cargos

Foto: Reprodução / Twitter/ CP

Representantes da Executiva Nacional do Patriota entraram, nesta segunda-feira, com uma ação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar anular decisões do presidente da sigla, Adilson Barroso, sem anuência dos demais membros do diretório. Segundo os dirigentes, Barroso ajustou o estatuto, em uma convenção partidária irregular, a fim de obter maioria para aprovar o ingresso da família Bolsonaro na legenda.

Mais cedo, o senador Flávio Bolsonaro anunciou ter se filiado ao partido, o que abre caminho para a entrada de Jair Bolsonaro no Patriota. Como noticiou o Blog do Nolasco, do R7, o presidente da República (sem partido) ainda conversa com três agremiações.

“Não se pode conceber que seja permitido ao presidente nacional do Patriota, Sr. Adilson Barroso Oliveira, convocar convenção nacional de forma sorrateira, sem dar ampla publicidade aos membros do partido e aos próprios convencionais”, cita o documento.

Em processo encaminhado ao TSE, os dirigentes dizem que houve destituição irregular do diretório nacional, regulamentado pela convenção válida de 2018 e com mandato até 2022. Na peça, os representantes pedem que seja determinada a restauração da composição do diretório nacional, da comissão executiva nacional e dos delegados nacionais, garantindo-lhes direito de voto nas deliberações partidárias desde a data da destituição irregular. Pedem, também, que exclua os nomes inseridos na condição de delegados nacionais, com data retroativa à inclusão.