O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes atendeu a um pedido da Polícia Federal (PF) e prorrogou em mais 60 dias, nesta segunda-feira, a investigação contra o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ).
A PF relata indícios de que não tenha sido possível obter acesso ao conteúdo integral dos celulares que foram apreendidos junto com o parlamentar. Por isso, os investigadores reiteraram pedidos à Apple e ao Facebook para que forneçam novos links para a extração dos dados do deputado.
Os celulares de Silveira também foram alvo de inquéritos da PF logo após a prisão dele, quando os agentes encontraram aparelhos dentro da cela.
Silveira está preso desde fevereiro, depois de divulgar nas redes sociais um vídeo em que defende medidas antidemocráticas e profere ofensas e ameaças a ministros do Supremo.
No fim de abril, o STF recebeu a denúncia contra o deputado e Silveira se tornou réu pelos crimes de coação no curso do processo, incitação à animosidade entre as Forças Armadas e o Supremo; e o de incitação à tentativa de impedir o livre exercício dos Poderes da União.