O Rio Grande do Sul vai ampliar a campanha de imunização contra o coronavírus para todos os profissionais da educação. Ao divulgar o anúncio, nesta sexta-feira, o governador Eduardo Leite projetou que o processo deve começar no início de junho, a partir do envio e distribuição da próxima remessa de vacinas a ser recebida do governo federal.
Segundo o chefe do executivo estadual, serão incluídos na próxima etapa profissionais das redes municipal, estadual e particular de ensino. Ainda conforme Leite, o Estado vinha, há algumas semanas, tentando negociar a antecipação da vacinação para a categoria.
“Queremos escolas abertas, funcionando, com protocolos e todos os cuidados necessários, para cuidar das crianças enquanto os pais estão trabalhando, para dar a essas crianças e jovens os estímulos fundamentais para que se desenvolvam em seu pleno potencial. E queremos fazer isso com cuidado com as crianças, com cuidado com os professores e trabalhadores da educação, que são patrimônio importante para nosso Estado”, afirmou Leite.
A decisão para a inclusão dos profissionais da educação na campanha de imunização contra a Covid-19 se deu com base na nota técnica emitida, no fim dessa manhã, pelo Ministério da Saúde, em que divulgou a ordem da vacinação para os trabalhadores da categoria.
De acordo com o Piratini, há cerca de 217 mil pessoas neste público, dos quais, segundo levantamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES), aproximadamente 20 mil já foram imunizados por iniciativa dos municípios.
Nota do Ministério da Saúde
Além da inclusão dos professores no processo de imunização, o documento estabelece que os outros grupos prioritários da lista, ou seja, pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas com comorbidades, deficientes, pessoas em situação de rua e população privada de liberdade, vão seguir recebendo a vacina de forma concomitante.
A nota também esclarece que, após a finalização de todos os grupos prioritários, pessoas em situação de rua, funcionários e pessoas do sistema penal e trabalhadores de educação, a lista de prioridades deve continuar sendo seguida, com o acréscimo, simultaneamente, da vacinação por idade da população em geral, dos 59 anos aos 18.