Os ministros Rosa Weber, Cármen Lúcia e Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), deram, nesta quinta-feira, os votos mais recentes no julgamento sobre a validade da delação do ex-governador do Rio Sérgio Cabral. Até o momento, o placar é de 6 a 4 para tornar o acordo de delação sem efeito. O ministro Dias Toffoli ainda não votou.
O placar considera os votos na questão preliminar, se podem ser validadas delações fechadas pela Polícia Federal sem anuência do Ministério Público. Como a maioria entendeu que a PF não pode fechar esse tipo de acordo, a discussão sobre o mérito não é considerada.
Votaram para derrubar a delação: Edson Fachin (relator), Gilmar Mendes, Kassio Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski e Luiz Fux.
Votaram para manter a delação: Marco Aurélio Mello, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Cármen Lúcia.
O R7 Planalto apurou que Toffoli deve se declarar impedido e não votar por ter sido citado na delação.
A maioria votou por anular uma decisão anterior do ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato, que havia homologado a colaboração premiada de Cabral com a Polícia Federal. O julgamento no plenário virtual da Corte começou no dia 21 e termina nesta sexta-feira.