Defesa entra com habeas corpus para blindar Pazuello na CPI

Apontado como o principal alvo da Comissão, general teve depoimento marcado para quarta que vem

Foto: Tony Winston/Ministério da Saúde

A defesa do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello entrou com habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para que ele não seja obrigado a prestar compromisso de dizer a verdade na CPI da Covid do Senado, nem seja alvo de eventual ordem de prisão.

Apontado como o principal alvo da CPI, Pazuello teve o depoimento remarcado para a quarta-feira que vem. A oitiva era esperada para 5 de maio, mas o ex-ministro alegou ter entrado em contato com duas pessoas infectadas com o coronavírus.

No recurso, obtido pela Agência Reuters, a defesa de Pazuello busca que ele possa “se retirar do recinto em caso de ofensa dirigida contra si por membro da CPI, não prestar o compromisso de dizer a verdade por estar na condição de testemunha, não sofrer constrangimento ilegal, bem como não ser conduzido à prisão por intepretação de qualquer dos membros” da Comissão.