Pela primeira vez, Campanha do Agasalho promoverá arrecadação de alimentos no RS

Tradicional mobilização continuará recebendo roupas e cobertores

Força-tarefa solidária foi lançada pelo Governo do Estado nesta sexta-feira. Foto: Itamar Aguiar/Palácio Piratini

Lançada pelo Governo do Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (30), a Campanha do Agasalho 2021 será marcada por uma novidade: desta vez, além de roupas e cobertores, também serão aceitas doações de alimentos. Com isso, a mobilização pretende saciar a fome dos gaúchos que sofrem com os efeitos econômicos da pandemia da Covid-19.

A cerimônia que deu início à força-tarefa solidária contou com a participação de artistas de rua – um dos grupos que teve as atividades mais afetadas em razão das medidas de distanciamento impostas pela circulação do coronavírus. O coração, escolhido como símbolo da campanha, também aparece no slogan: “a sua doação aquece um coração”.

“Nestes dias tristes, amargos, e muitas vezes cheios de ódio, temos na Campanha do Agasalho a oportunidade de uma outra vacina. Temos a vacina do coronavírus, para proteger a população do vírus, e agora a vacina contra este tempo de rancor. A vacina da empatia”, afirma o governador Eduardo Leite.

Sabia como doar

Em Porto Alegre, as doações à Campanha do Agasalho podem ser feitas no Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), localizado na avenida Borges de Medeiros, número 1501. Neste sábado (1), o local terá um drive-thru, aberto das 9h às 15h. Na Capital, também é possível doar nas unidades do supermercado Zaffari e do SESC.

“Nós temos várias entidades cadastradas, várias comunidades vulneráveis mapeadas, todas precisando muito receber roupas e alimentos. Neste ano, vamos aquecer o corpo, a alma e, principalmente, o coração”, ressalta o coordenador da Defesa Civil gaúcha, Coronel Julio Cesar Rocha Lopes.

Já no interior, a mobilização é centralizada nos quartéis da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros. As coordenadorias regionais da Defesa Civil também estão de portas abertas para receber a população. Outra opção é entrar em contato com as prefeituras, que vão instruir os potenciais doadores.