Servidores da educação definem estado de greve em Porto Alegre

Nova assembleia ocorre na segunda; categoria também buscou o Judiciário para barrar volta do ensino presencial em meio à pandemia de coronavírus

Assembleia online reuniu 500 servidores | Foto: Simpa / Divulgação / CP

Em assembleia geral online na noite desta quinta-feira, os servidores da educação ligados ao Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) decidiram pelo estabelecimento do estado de greve da categoria. Uma nova assembleia ocorre na segunda-feira, 3 de maio.

A assembleia contou com mais de 500 participantes, e debateu a mobilização dos professores diante das decisões do governo do Estado. Nesta semana, foram alterados os critérios do distanciamento social, definindo o retorno das aulas em meio à pandemia de Covid-19.

A assessoria jurídica do Simpa informou ter protocolada petição junto ao Tribunal de Justiça com o objetivo de manter os efeitos da decisão que suspendeu as aulas presenciais em Porto Alegre, independentemente da cor da bandeira utilizada pelo governo do Estado.

Na avaliação do Simpa, não é possível retomar as aulas presenciais no atual cenário, em que a cidade enfrenta altos índices de contaminação, ocupação das UTIs e óbitos por Covid-19. A categoria defende “vacinação e total segurança sanitária nas instituições, como forma de proteger a saúde e a vida da comunidade escolar”, finalizou, em nota.