Lote de AstraZeneca permite que cidades gaúchas comecem a imunizar pessoas com comorbidades

Municípios que ainda não vacinaram 100% dos idosos com 60 anos podem decidir como proceder, a partir da realidade local

Foto: Itamar Aguiar / Palácio Piratini

O lote de vacinas da AstraZeneca, recém chegado ao Rio Grande do Sul, vai ser usado para vacinar 100% dos idosos até 60 anos e dar início à imunização de pessoas com comorbidades. A orientação, divulgada pela Secretaria da Saúde e o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) nesta quinta-feira, prevê que cada município possa decidir como proceder, a partir da realidade local. “Se quiser terminar a fase dos idosos e depois partir para as comorbidades, pode fazer. Se quiser abrir para todos de forma concomitante, também é possível”, explicou Ana Costa, diretora de Atenção Primária e Políticas de Saúde da SES.

Dentre as pessoas com comorbidades, devem ser vacinadas primeiro as maiores de 18 anos com síndrome de down, com doenças renais que fazem tratamento por diálise e gestantes e puérperas (passaram há menos de 45 dias pelo parto) com alguma comorbidade. Da fase 1 também fazem parte pessoas com comorbidades entre 54 e 59 anos, além daquelas com deficiência permanente e cadastradas no programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC), de 55 a 59. Em um segundo momento, começa a aplicação em pessoas com comorbidades que tenham entre 50 e 54 anos, 45 e 49 e assim por diante, até os 18 anos.

As doses de vacina de Oxford serão distribuídas, nesta sexta-feira, a todas as coordenadorias regionais de saúde (CRS) e municípios próximos da capital.

Já o lote de 7,2 mil vacinas da Coronavac que também chegou nesta quinta fica armazenado na Ceadi para ser incorporado a uma remessa mais volumosa, prevista para chegar na próxima semana.