O Governo do Rio Grande do Sul anunciou, nesta quinta-feira (29), que um consórcio composto por oito empresas será o responsável pelo estudo de viabilidade do Cais Mauá, em Porto Alegre. O vínculo com o grupo, batizado de “Revitaliza”, foi confirmado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Este é o primeiro passo para desestatização do Cais. O Palácio Piratini pretende publicar o edital da licitação até o final do ano; para isto, precisa concluir a modelagem do projeto, que depende do estudo de viabilidade, em tempo hábil. O levantamento vai custar R$ 4,5 milhões – valor a ser pago pelo futuro administrador.
Fazem parte do consórcio as empresas Patrinvest, Machado Meyer Advogados, Dal Pian Arquitetos, ZEBL Arquitetura, Radar PPP, Caruso Engenharia, Apsis Consultoria Empresarial e 380 Volts Comunicação. Além dos projetos de engenharia, a contratação contempla a realização de avaliação do imóvel e avaliação econômico-financeira do negócio.
O Revitaliza também ficará à cargo da promoção de audiências públicas, roadshows com investidores, editais e demais documentos necessários à execução. Estão previstas, inclusive, a realização de pesquisas e de workshops junto à sociedade civil, para obtenção do melhor entendimento de suas impressões e necessidades sobre o projeto.
Cais Mauá
Localizado às margens do Guaíba, entre a Usina do Gasômetro e a rodoviária de Porto Alegre, o Cais Mauá fica em um terreno de 181,3 mil metros quadrados que pertence ao Estado e divide-se nos setores de armazéns, docas e Gasômetro. O conjunto está avaliado em R$ 600 milhões
A desestatização será construída em parceria com o BNDES – que entrou no negócio em fevereiro, após a assinatura de contrato junto ao Governo do Estado. Ainda não se sabe qual será o destino do espaço – que pode ser alvo de alienação, concessão ou parceria público-privada (PPP).