A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) iniciou, nesta quarta-feira, a inspeção no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, para verificar as condições técnico-operacionais da área onde será produzido o IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) nacional para a vacina de Oxford contra a Covid-19.
A visita da agência regulatória, que também vai analisar a documentação técnica do processo, deve durar até a próxima sexta-feira e é importante para que o imunizante possa ser produzido de maneira inteiramente nacional, o que contribuirá para a aceleração da vacinação no país.
“As adaptações da área principal e a aquisição dos equipamentos necessários aos processos aconteceram em apenas 6 meses, tendo sido realizados os testes de qualificações dentro do cronograma planejado”, disse a Fiocruz por meio de nota. A vacina de Oxford é desenvolvida pela farmacêutica sueca AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, e produzida no Brasil pela Fiocruz.
O imunizante é aplicado em duas doses, com intervalo de três meses entre elas, e foi o segundo a obter o registro definitivo concedido pela Anvisa, uma autorização permanente para ser usada em território nacional.