Marcar cinco gols e vencer uma partida, por si só, já é uma grande notícia para qualquer time. Melhor ainda é conciliar isso tudo com uma boa atuação, mesmo que o adversário não tenha imposto tantas dificuldades. Foi isso que ocorreu na noite de sábado, no Beira-Rio, quando o Inter soube se impor, apresentou um bom repertório ofensivo e venceu o Esportivo ao natural por 5 a 0. A vitória foi importante, principalmente por vir nas vésperas do jogo contra o Deportivo Táchira, também no Beira-Rio, nesta terça-feira.
Não era para ser assim, mas o segundo jogo do Inter na Libertadores já é considerado decisivo. Tanto pela necessidade de pontos quanto pelas manifestações públicas dos dirigentes, que cobraram uma reação da equipe após o revés sofrido na altitude de La Paz, semana passada.
“Antes, vamos estudar o time deles para saber como vão jogar. Eles vão encontrar um Inter que vai tentar ganhar desde o primeiro minuto. Vamos mostrar para os jogadores quais serão os caminhos para ganhar, mas teremos uma vontade tremenda de ganhar em casa”, resumiu Miguel Ángel Ramírez, na noite do último sábado.
Com a boa atuação, Rodinei credenciou-se para começar contra o Táchira. Na avaliação de Ramírez, por enquanto, Heitor é o titular. Na zaga, o retorno de Victor Cuesta, que não ficou à disposição no sábado por estar cumprindo suspensão, volta. Ele fará companhia a Zé Gabriel, que deixou o campo mais cedo no sábado justamente para descansar.
Patrick também voltou a ser opção, assim como Yuri Alberto. Outra possibilidade é a entrada de Taison, que já está integrado ao grupo. Segundo o técnico, uma conversa definirá a sua utilização ou não já contra o Táchira. “Vamos conversar tranquilamente, só eu e ele. Quero explicar bem o modelo de jogo e escutar dele qual a posição que ele acredita que pode nos ajudar mais. Então, vamos buscar nos treinos qual posição mais potencializa o jogo dele”, finalizou.